terça-feira, 28 de julho de 2015
quarta-feira, 22 de julho de 2015
sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014
Dicas para uma vida feliz!!!
Para desenvolver uma vida plena, na qual
tanto o bem estar físico quanto o mental estejam em um nível satisfatório é
necessário desenvolver determinadas atitudes. Na verdade, atitudes
relativamente simples, que devem ser implementadas na rotina diária. Não existe
uma ordem a ser seguida; o importante é que aos poucos elas virem um hábito.
Curiosamente, desenvolver tais atitudes,
acabam afetando positivamente outras áreas da vida. Cabe ressaltar que a
mudança não é imediata; leva algum tempo para que o resultado final seja
alcançado mas pequenas mudanças podem ser percebidas ao longo do caminho e é
preciso estar atento ao processo. Digo isso, pois vivemos em um mundo
imediatista, no qual as pessoas buscam fórmulas mágicas o tempo todo e é
importante compreender que existe um caminho a ser percorrido, e a cada degrau
alcançado, ganhos vão sendo contabilizados.
De acordo com o que foi colocado até o
momento, fiquei pensando em qual dica escrever inicialmente e me dei conta que
este texto foi iniciado no dia do esportista, 19 de fevereiro. Como não
acredito em coincidências, resolvi abordar a importância da prática esportiva
na vida das pessoas. As vezes percebo certa estranheza quando eu, como
psicóloga, sugiro aos meus clientes que comecem a praticar alguma atividade
física. Afinal o que isso tem a ver com as dores emocionais que geralmente são
trazidas ao consultório? Aparentemente nada, mas o corpo funciona muitas vezes
como um termômetro indicando como o nosso emocional está e vice e versa.
A atividade física promove o bem estar
em vários aspectos na vida, tanto no físico quanto no mental. Podemos dizer que
a prática de atividade física atua em dois níveis: interno e externo. Ao nível
interno, podemos dizer que ocorre através da liberação de um neurotransmissor
chamado endorfina, também conhecido como hormônio do prazer, atua na melhora do
humor, aumenta a concentração e capacidade da memória, melhora a capacidade de
aprendizagem. É eficaz no alívio de dores, melhora na disposição física e mental,
tem efeito antienvelhecimento, ou seja, melhor que qualquer cirurgia estética!
Além de melhorar a imunidade e proporcionar um sono restaurador auxilia na
prevenção e no controle da ansiedade e depressão.
Em um nível externo, ocorre uma melhora
no autocuidado, melhora a postura, o círculo social é ampliado devido à
interação social que ocorre nas atividades em grupo. Quando combinada com uma
dieta balanceada orientada por um profissional, possibilita na melhora da
obesidade e também reduz o estresse. Fica claro que praticar exercício físico é
um excelente aliado na busca por uma vida mais saudável. É claro que alguns
cuidados devem ser tomados, como procurar um médico para fazer uma avaliação e
saber se está liberado para prática esportiva. Inclusive, se for o caso, até
saber qual atividade física é a mais indicada no caso de ter algum
comprometimento na saúde. O importante é começar!
Inicialmente não se cobre tanto e
respeite o seu corpo. A atividade física deve ser feita de forma continua e
regular para que efeito aconteça, seja qual for o objetivo.
Com o tempo, o corpo passa cobrar o movimento; quando chega nesse estágio, significa que o hábito foi inserido e com ele, outras mudanças vão acontecendo, seja em uma preocupação com uma alimentação saudável, seja com o horário de dormir. Não podemos afirmar exatamente quais os ganhos que cada pessoa terá, afinal o processo é individual.
Com o tempo, o corpo passa cobrar o movimento; quando chega nesse estágio, significa que o hábito foi inserido e com ele, outras mudanças vão acontecendo, seja em uma preocupação com uma alimentação saudável, seja com o horário de dormir. Não podemos afirmar exatamente quais os ganhos que cada pessoa terá, afinal o processo é individual.
Mas se você chegou
até aqui e está pensando que não tem dinheiro, que seu horário não permite ou
que com você é diferente, perceba que vários pensamentos disfuncionais são
comuns quando o propósito é sair da zona de conforto. Iniciar algo novo nem
sempre é fácil, por isso comece com o que é possível, mas faça um compromisso
com você! E saia do sofá! Diga não ao sedentarismo!
sábado, 30 de novembro de 2013
O processo de emagrecimento - Parte 2
Esse texto é voltado para as pessoas que de alguma forma
foram contagiadas com a animação da corrida. Comigo, começou no facebook. Via
algumas amigas naquele clima de corrida, super animadas que me dava até vontade
de participar também (lembrando que eu era avessa a qualquer atividade física).
Percebo que a mesma dificuldade que no início eu sentia, outras pessoas sentem,
tanto que me perguntam o que fazer para começar. Além da própria internet,
existem revistas especializadas sobre o assunto que são possíveis de se
encontrar nas bancas de jornais.
No inicio eu também tinha dificuldades, queria muito
participar, mas não ficava sabendo em tempo das provas. Para resolver esse
problema recomendo acessar sites especializados em corridas e fazer o cadastro
para ficar por dentro de todos os eventos e datas. Dois sites que costumo acessar são o www.ativo.com e o www.webrun.com.br.
Existe também a possibilidade de participar de alguma equipe
– o que eu acho muito legal - Caso faça essa opção, você será informado de algumas
provas que a equipe correrá. Além disso,
participará de treinos com o próprio grupo, mas se você tiver horários
apertados, como o meu, poderá receber por e-mail sua planilha de treino, que é
criada de acordo com o seu objetivo. No caso de treinar individualmente, os
treinos podem ser realizados na academia ou na rua, de acordo com a sua
possibilidade, mas alternar dentro do possível os treinos na rua faz diferença.
Inicialmente, eu acreditava que participar de uma equipe era algo para pessoas
que já tinham algum tipo de experiência, mas puro engano. Iniciar numa equipe
pode ser muito motivador, tanto nos treinos em grupos quanto nos individuais,
pois acabam sendo desafios semanais a serem seguidos visando alcançar um
determinado objetivo.
Mas correr requer alguns cuidados. Não adianta pensar que é
só começar a correr e pronto. É importante deixar claro que o fortalecimento de
joelho e quadril é essencial. Se não, algo que deveria ser um prazer pode se
tornar um tormento com o surgimento de uma lesão. Nesse caso, a musculação e/ou
o pilates são excelentes atividades para essa finalidade.
Outra pergunta comum, foi a respeito dos acessórios de
corrida. Existe uma infinidade de tipos e modelos. Mas falarei apenas dos
tênis. Quanto a ele, não se empolguem. Nem sempre o mais caro é o mais indicado.
Minha recomendação é que antes de escolher um modelo, descubra o seu tipo de
pisada (supinada, pronada ou neutra). Existem lojas especializadas que fazem este
teste gratuitamente. Mas infelizmente, aprendi que não se pode confiar em “papo
de vendedor” nesse momento, pois foi assim que acabei adquirindo alguns tênis
inadequados para a prática de corrida ou para o meu tipo de pisada. Cheguei a
conclusão que acaba sendo algo pessoal. Tem uma amiga que adora uma determinada
marca, tem várias cores. Fui na dica dela e comprei o tal tênis. Acabei com
bolhas no pé L. Hoje tenho a minha marca e modelo preferido e como dizem
por aí “Não se mexe em time que está ganhando”... Rs. Ah! E para finalizar,
outra recomendação que faço é que nunca deixem para estrear os tênis em uma
prova, façam isso nos treinos para evitar desconforto desnecessário no dia.
Espero que eu tenha conseguido sanar algumas dúvidas e bom
corrida à todos!!!
quinta-feira, 21 de novembro de 2013
O processo de emagrecimento - Parte 1
A temática da obesidade sempre me interessou. Talvez seja pelo fato de eu ter passado pelos altos e baixos do
processo de emagrecimento durante boa parte da vida, e como coloquei em um
texto anterior, existem causas variadas, desde questões fisiológicas até de
ordem emocional. E nesse processo, muitas pessoas acabam procurando fórmulas
mágicas para lidar com o problema da obesidade, sem tentar compreender o que
envolve realmente a situação vivenciada.
De certa forma, existem influências externas nesse processo,
a partir do momento em que uma variedade de métodos são oferecidos para o
alcance desse tão desejado corpo. São oferecidos inibidores de apetite, chás,
massagens redutoras, dietas mirabolantes, cirurgias, técnicas variadas para
esse fim, mas todas são soluções que funcionam de fora para dentro, ou seja,
quem deseja emagrecer e manter o peso ideal se engana quando pensa que uma
dessas soluções é a resposta para todos os problemas. O processo precisa
acontecer de dentro para fora e não o inverso como ocorre nesses casos.
A partir desses questionamentos, resolvi iniciar uma pesquisa
bibliográfica reunindo diversos autores que falavam sobre a mesma temática:
emagrecimento. Reunir e ler o material foi o início do processo, mas quando comecei a colocar no papel tudo
o que assimilava, percebi que faltava o principal, eu precisava vivenciar o
processo de emagrecimento. Afinal, como trabalhar com emagrecimento, não
estando satisfeita com o próprio corpo? Ou melhor, com o próprio movimento? O
importante não é o resultado, mas o processo. É pensar em uma mudança para a
vida. E esse tipo de comprometimento, de mudança, não é fácil, mas é
possível! Emagrecer passa a ser um dos ganhos conseguidos nessa caminhada, pois
a partir do momento em que o processo se inicia, o cansaço que acompanha o
sedentário diminui consideravelmente.
No início não percebia, mas à medida que eu ia me
aprofundando na pesquisa, tomava consciência do grande número de desculpas que
eu mesma inventava, e a importância em saber lidar com tais desculpas é fundamental.
Uma frase da qual desconheço o autor, mas que virou um mantra pra mim diz o
seguinte: “Quando queremos algo, damos um jeito, quando não queremos, arrumamos
uma desculpa”. E é bem assim, se deixarmos, colecionamos desculpas... “Estou
sem tempo”, “Não ligo em estar acima do peso”, “Para investir em mim,
precisarei de dinheiro” e tantas outras desculpas.
Outro ponto que percebo também é que eu já havia experimentado
diversas atividades físicas, desde dança até luta, sem conseguir me interessar
realmente por nenhuma. Hoje percebo que meus pensamentos disfuncionais
colaboraram para que eu me distanciasse de qualquer atividade. Foi aí que a
corrida entrou na minha vida. Queria algo diferente, que não precisasse do
ambiente de academia. Mas como correr? Como começar?
Fui pelo caminho mais fácil. Contratei um profissional com
experiência em corrida para me orientar sobre os movimentos, respiração e
todos, ou quase todos os “macetes” relacionados ao esporte. Depois de ter
iniciado, busquei informações sobre o assunto em revistas e livros especializados
no assunto e percebi que muitas das informações estavam presentes naqueles
“manuais”, ou seja, se você não tem condições de pagar um profissional, é
possível começar a correr também. Atualmente, participo de uma equipe de
corrida, na qual é passada uma planilha de treino individualizada e que de
certa forma, traz outros benefícios associados.
Mas antes de eu chegar ao estágio em que me encontro,
lembro-me de uma conversa que tive com minha nutricionista dizendo que escolhi
correr para não ter que fazer musculação. Grande engano...rs... Para correr e
evitar qualquer tipo de lesão é importante fazer o fortalecimento de algumas
áreas, como joelho e quadril por exemplo. Praticar atividade física se tornou
um prazer, até mesmo a musculação e o pilates que são atividades que realizo
atualmente. Dessa forma, fica ainda mais claro que tudo está em nossa cabeça.
Na verdade, parte da criação de um hábito, e como nunca fui propensa a prática
de esportes, nem na infância isso acontecia, fugia de qualquer atividade física
que me era oferecida.
Manter o foco é fundamental; além disso, criar metas
realistas com o objetivo a ser alcançado é muito importante. Metas impossíveis
de serem cumpridas, só servem para desmotivar e não sair do lugar. Se ligue
nisso! Se o foco é o emagrecimento, uma sugestão que eu dou é não colocar todo
sua atenção nisso, elabore uma lista com todas as vantagens que você terá ao
mudar seu hábito alimentar e inicie uma atividade física; pense no emagrecimento
como um dos ganhos a serem conquistados.
Já que falei sobre hábito alimentar, é importante assinalar
que não adianta iniciar uma atividade física e continuar comendo da mesma
forma. Já escutei muitas pessoas dizendo que não costumam abusar, que se
alimentam de forma saudável e que não entendem o motivo de não emagrecerem. Por
isso, é importante procurar um profissional especializado. No meu caso, quando
estive na nutricionista pela primeira vez, o meu problema, pasmem, é que eu
comia menos do que deveria. Quando comecei a seguir as orientações dadas por
ela, observei que me sentia mais bem disposta, e o mais importante, menos fome.
O que desejo mostrar, é que o processo de emagrecimento não está ligado apenas
ao fato de fechar a boca e aguardar as mudanças acontecerem, outros comportamentos
precisam ser adotados, se não, é pouco provável que a mudança seja eficaz. No
próximo texto responderei algumas perguntas feitas no facebook sobre o início
da corrida. Espero que tenham gostado!!! ;)
quinta-feira, 4 de julho de 2013
Assertividade
No texto anterior foi possível perceber que cada pessoa tem sua própria maneira de motivar-se e também compreender como o processo ocorre na vida de cada um. A partir do momento em que temos esse conhecimento, fica mais fácil analisar as recaídas, e assim caminhar rumo a conquista! Como vimos, a motivação é um dos pontos importantes para qualquer a mudança, mas além dela, precisamos desenvolver o trabalho de assertividade, pois não adianta estarmos motivados e atuarmos de forma passiva na vida. Mas o que vem a ser assertividade? De acordo com Martins (2005, p. 22):
“entendemos
assertividade como uma manifestação
da possibilidade dialética da comunicação “eu ganho e você ganha”, ou seja, uma
comunicação criativa, transparente, por meio da qual as pessoas expressam suas
necessidades, seus pensamentos e sentimentos de forma honesta e direta, sem
violar os mesmos direitos dos outros”.
Muitas pessoas acreditam que
ao optar pela assertividade, magoarão o outro, mas não percebem que quando
fazem a escolha de não “magoar” esse outro, expressando o que deseja e sente,
acabam assumindo uma atitude passiva frente à vida. E como Martins (2005, p.26)
afirma: “Se digo não com frequência, agrido o outro, mas se digo sim
intensamente para o outro, agrido a mim mesmo”.
Ser assertivo é desenvolver
a flexibilidade diante das situações ocorridas, compreendendo que diante de um
problema, existem inúmeras possibilidades de solução. As bases da assertividade
são uma boa autoestima, empatia, adaptabilidade, autocontrole, tolerância à
frustração e sociabilidade. Essas atitudes são essenciais quando buscamos
alcançar um objetivo, ou seja, quando sabemos onde queremos chegar. Além disso,
é importante pensar positivamente, prevendo as dificuldades que possam surgir e
pensar em estratégias de enfrentamento.
A partir do momento que
escolhemos a assertividade, escolhemos a nós mesmos e deixamos de lado a
insegurança e o medo que nos rodeia diante das consequências de nossas ações.
Quando pensamos apenas nas consequências, no que o outro irá dizer, não
valorizamos o ganho e acabamos virando reféns de nós mesmos. Vale ressaltar que
é importante o ganho e que suas consequências estejam em equilíbrio (MARTINS,
2005).
Pensando especificamente no
processo de emagrecimento, a assertividade tem um papel fundamental, pois já é
sabido que em nossa cultura a comida também é associada ao afeto. Segundo Koenig
(2011, p.37), “Ao longo dos tempos, o alimento tem sido uma forma de
representar união e de fazer as pessoas felizes.” Em casos dessa natureza, é
fundamental estar preparado para dizer não.
A comida pode ser oferecida
como presente ou até mesmo como forma de reunir amigos ou familiares, e nesse
caso, saber dizer não é muito importante. Não que haja proibição, mas quando o
objetivo é emagrecer, é necessário ver o que é permitido e o quanto é permitido
comer, e muitas vezes, quando um familiar ou amigo percebe que ocorreu alguma
mudança na sua relação com a alimentação, logo vão questionar e na maioria das
vezes, ocorre uma insistência por parte do outro.
Tais mudanças precisam ser
percebidas como um obstáculo a ser ultrapassado, e ter em mente a meta que
deseja alcançar é importante, isso faz com que você se fortaleça cada vez mais,
minimizando o que os outros falam a respeito de sua escolha. Uns vão questionar
o que você come e outros sem querer vão passar sua descrença. Enfim, o
importante é não se deixar influenciar pelo que é colocado e sempre que
surgirem dúvidas, busque seu “técnico” para compartilhar suas dúvidas (BECK, 2009).
Espero que tenham gostado... Até a próxima! ;)
quarta-feira, 3 de julho de 2013
Motivação
Para
que um indivíduo alcance o sucesso em sua vida, é necessário que ele esteja
motivado para isso, muitas vezes já se inicia uma atividade, repleto de
pensamentos disfuncionais. Com isso, seu grau de energia para realizar qualquer
tarefa fica abaixo do esperado. Por isso a terapia cognitivo-comportamental se
torna fundamental nesse processo, como ficou registrado no capítulo anterior.
Como
Lowe (2010, p.23) aponta: “motivação é um dos maiores segredos para o sucesso
em todas as áreas de nossa vida”. E todos podem ser motivados, basta saber como
fazê-lo adequadamente. Para isto, existem seis motivadores que estão divididos
em três fatores que são:
- Desejos;
- Necessidades;
- Agraciações.
Esses três fatores é o que a
autora chama de DNA motivacional. Quando compreendemos a nossa forma ideal de
motivação, fica mais fácil alcançar o objetivo. Lembrando que cada indivíduo
tem uma maneira própria de se motivar, e que não existe a melhor ou pior, mas
sim a ideal para cada pessoa e que podem variar de acordo com o contexto de
vida. O primeiro fator está relacionado aos seus desejos, ou seja, é o que o
faz partir para a ação e está ligada a sua energia interior. Nesse fator,
existem dois motivadores especificamente, que são:
- Conexão: pessoas conectoras ficam mais motivadas quando se relacionam com outras pessoas, valorizam a interação e a inclusão e trabalham melhor em grupo.
- Produção: pessoas produtoras também interagem bem com o grupo, mas o que as motiva mesmo são as conquistas e o resultado obtido de seu trabalho. Costumam ser persistentes e trabalham bem sob pressão.
O segundo fator, que são as
necessidades, tem relação com o que o indivíduo precisa para sentir-se
satisfeito em sua vida. Os dois motivadores desse fator são:
- Estabilidade: pessoas com esse perfil motivacional preferem a rotina e seguem bem regras. São organizadas e metódicas em suas ações. Gostam de pensar bem antes de agir.
- Variedade: pessoas variadoras são motivadas pela variedade, gostam de sair da rotina e são espontâneas, podendo em alguns momentos agir impulsivamente. Além disso, adaptam-se rapidamente a novos ambientes.
O terceiro e último fator,
está ligado as agraciações, ou seja, como o indivíduo gosta de ser recompensado
pela conclusão e pelo bom desempenho de suas conquistas. Os dois motivadores
desse fator são:
- Interioridade: pessoas com esse perfil motivam-se quando percebem que seu trabalho trará alguma diferença na vida do outro. Valorizam o retorno financeiro, mas não é o principal em sua vida. Preferem o retorno psicológico e espiritual.
- Exterioridade: gostam de ser recompensados por seu trabalho e também do reconhecimento público e dos privilégios que recebem. Valorizam as oportunidades de crescimento e muitas vezes são vistos erroneamente como egoístas e gananciosos.
Quando o indivíduo se mantém
em equilíbrio em seus três fatores dominantes, significa que alcançou o ponto
ideal. Além disso, é possível também fazer uma combinação dos fatores
aumentando assim, a capacidade do indivíduo de se relacionar melhor e
solucionar problemas. Isso ocorre a partir do momento em que o interesse está
em motivar o outro. Para isso, é necessário perceber qual o perfil motivacional
e assim, falar a mesma linguagem (LOWE, 2010).
Além de compreender o perfil
motivacional, é importante perceber a motivação também como um fator externo, a
partir do momento em que o meio influencia nesse processo. Muitas vezes, não
temos um ambiente propício para que uma reeducação alimentar tenha inicio ou
ainda, não temos pessoas ao redor que apoiem nessa mudança. Dessa forma, fica
evidente que o estado externo influencia o estado interno. Diante disso, no que
se refere à motivação interna, é importante ter conhecimento que esse estado
motivacional pode acarretar desequilíbrio em alguns momentos. Segundo Prochaska
e Diclemente (1982, apud MILLER e ROLLNICK, 2001) quando as pessoas buscam
modificações em suas vidas, elas passam por uma série de estágios até alcançar
a mudança. Na figura abaixo, é possível observar como funciona esse processo
através do que eles chamam de “roda da mudança”.
Ao todo são seis estágios,
sendo o primeiro não representado na roda, que é a pré-ponderação. Nesse
estágio, a pessoa não observa necessidade de mudança, pode até escutar de
outras pessoas que está acima do peso, mas se coloca na defensiva dizendo que
gosta do corpo do jeito que está que sempre foi assim, e por aí vai.
O segundo estágio é o de
ponderação, nesse estágio, a pessoa começa a perceber a necessidade de mudança,
mas fica “balançada”, ora querendo emagrecer, ora não. Percebe a necessidade de
mudar, mas ao mesmo tempo justifica; funciona como se a pessoa constantemente
fizesse uma lista contendo os pontos positivos e negativos em relação ao
emagrecimento.
No terceiro estágio, ocorre
a determinação. Nesse estágio, a pessoa reconhece que precisa fazer algo a
respeito do seu peso, mas se algo não for feito rapidamente, ou seja, se ela
não partir para o próximo estágio, que é a ação, a pessoa pode retornar para o
estágio anterior.
Quando a pessoa chega ao
estágio da ação, ela busca maneiras de alcançar sua meta. Esse é o momento em
que a pessoa procura profissionais que a auxiliem no processo – psicólogo,
nutricionista, endocrinologista, educador físico, etc. O grande lance é
compreender que chegar nesse estágio não é garantia de sucesso, pois durante o
processo podem ocorrer recaídas. Por isso, o trabalho com profissionais da
psicologia é tão importante; com o acompanhamento de um profissional
capacitado, é possível adquirir habilidades essenciais que serão necessárias no
estágio seguinte, o estágio de manutenção. Chegando a esse estágio, o sucesso é
garantido! (MILLER, ROLLNICK, 2001)
Mas se ocorrer a recaída,
não é motivo de desespero, basta começar todo o processo novamente e aprender
sempre. Como o próprio nome diz, a roda da mudança é um processo no qual
acabamos passando várias vezes, afinal, o efeito sanfona está aí para
comprovar.
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