No texto anterior foi possível perceber que cada pessoa tem sua própria maneira de motivar-se e também compreender como o processo ocorre na vida de cada um. A partir do momento em que temos esse conhecimento, fica mais fácil analisar as recaídas, e assim caminhar rumo a conquista! Como vimos, a motivação é um dos pontos importantes para qualquer a mudança, mas além dela, precisamos desenvolver o trabalho de assertividade, pois não adianta estarmos motivados e atuarmos de forma passiva na vida. Mas o que vem a ser assertividade? De acordo com Martins (2005, p. 22):
“entendemos
assertividade como uma manifestação
da possibilidade dialética da comunicação “eu ganho e você ganha”, ou seja, uma
comunicação criativa, transparente, por meio da qual as pessoas expressam suas
necessidades, seus pensamentos e sentimentos de forma honesta e direta, sem
violar os mesmos direitos dos outros”.
Muitas pessoas acreditam que
ao optar pela assertividade, magoarão o outro, mas não percebem que quando
fazem a escolha de não “magoar” esse outro, expressando o que deseja e sente,
acabam assumindo uma atitude passiva frente à vida. E como Martins (2005, p.26)
afirma: “Se digo não com frequência, agrido o outro, mas se digo sim
intensamente para o outro, agrido a mim mesmo”.
Ser assertivo é desenvolver
a flexibilidade diante das situações ocorridas, compreendendo que diante de um
problema, existem inúmeras possibilidades de solução. As bases da assertividade
são uma boa autoestima, empatia, adaptabilidade, autocontrole, tolerância à
frustração e sociabilidade. Essas atitudes são essenciais quando buscamos
alcançar um objetivo, ou seja, quando sabemos onde queremos chegar. Além disso,
é importante pensar positivamente, prevendo as dificuldades que possam surgir e
pensar em estratégias de enfrentamento.
A partir do momento que
escolhemos a assertividade, escolhemos a nós mesmos e deixamos de lado a
insegurança e o medo que nos rodeia diante das consequências de nossas ações.
Quando pensamos apenas nas consequências, no que o outro irá dizer, não
valorizamos o ganho e acabamos virando reféns de nós mesmos. Vale ressaltar que
é importante o ganho e que suas consequências estejam em equilíbrio (MARTINS,
2005).
Pensando especificamente no
processo de emagrecimento, a assertividade tem um papel fundamental, pois já é
sabido que em nossa cultura a comida também é associada ao afeto. Segundo Koenig
(2011, p.37), “Ao longo dos tempos, o alimento tem sido uma forma de
representar união e de fazer as pessoas felizes.” Em casos dessa natureza, é
fundamental estar preparado para dizer não.
A comida pode ser oferecida
como presente ou até mesmo como forma de reunir amigos ou familiares, e nesse
caso, saber dizer não é muito importante. Não que haja proibição, mas quando o
objetivo é emagrecer, é necessário ver o que é permitido e o quanto é permitido
comer, e muitas vezes, quando um familiar ou amigo percebe que ocorreu alguma
mudança na sua relação com a alimentação, logo vão questionar e na maioria das
vezes, ocorre uma insistência por parte do outro.
Tais mudanças precisam ser
percebidas como um obstáculo a ser ultrapassado, e ter em mente a meta que
deseja alcançar é importante, isso faz com que você se fortaleça cada vez mais,
minimizando o que os outros falam a respeito de sua escolha. Uns vão questionar
o que você come e outros sem querer vão passar sua descrença. Enfim, o
importante é não se deixar influenciar pelo que é colocado e sempre que
surgirem dúvidas, busque seu “técnico” para compartilhar suas dúvidas (BECK, 2009).
Espero que tenham gostado... Até a próxima! ;)
Olá Soraya, tudo bem? Segui sua indicação no Insta e to aqui vistando seu blog. Adorei seu blog. Também já escrevi algumas coisas sobre isso, mas infelizmente dessa vez não fiquei do meu lado e sucumbi a vontade da minha sogra. Mas é bom ficar alerta quanto a isso. Muito obrigada pela indicação. Um beijo. Wan (blogdawandrixemagrecendo).
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