terça-feira, 2 de julho de 2013

Como anda a sua autoestima?




Outro dia me perguntaram o que era exatamente autoestima. Parei, pensei... Sabe aquela pergunta que você sabe o significado, mas meio que tem dificuldade para explicar o que é? Então, me peguei neste momento. Daí comecei a organizar este conhecimento para que eu pudesse explicar o que é.

É comum escutarmos no senso comum e também na área Psi "fulano tem a autoestima baixa". Mas o que vem a ser isso exatamente? Quando falamos isso, buscamos dizer que a consciência que a pessoa tem de si mesma está de alguma forma abaixo do que realmente é, ou seja, quem chegou a ver uma propaganda que rodou nas redes sociais da marca de sabonete Dove, compreende o que estou falando - se não viu, recomendo que assista, o vídeo se encontra no final do post.

Como eu disse, a autoestima está ligada a consciência que a pessoa tem de si mesma que está associada as suas características pessoais que foram construídas durante sua infância, gerando assim um autovalor.  Tal "bagagem" é construída a partir das experiências obtidas durante a infância, que são levadas durante toda a vida. Vale ressaltar que não é algo determinante. A pessoa pode crescer em um ambiente repleto de críticas e rejeições e mesmo assim ter uma consciência de si positiva. Isso acontece por conta das percepções positivas ou negativas que a pessoa constrói de si a partir das crenças e pensamentos disfuncionais que foram criados.
Quando a percepção é negativa, faz com que a pessoa busque estratégias para fugir emocionalmente, aliviando assim o sentimento negativo gerado. Essa fuga ocorre através de comportamentos variados, seja através da comida, drogas, compras e desorganização excessiva ou até mesmo na maneira de se comportar no mundo, que podem ser de forma passiva, no qual a pessoa aceita tudo o que é dado pelo meio, se mostrando sempre como "boazinha", colocando o desejo do outro à frente dos seus próprios desejos; podem ser agressivas, colocando-se no mundo de forma dura, afrontando e sempre batendo de frente com todos, como se o mundo estivesse contra elas.
Muitas pessoas ainda dizem "eu sou assim mesmo", costumo dizer que elas não "são" assim, mas "estão" assim, e que através do trabalho psicoterapêutico é possível mudar esse olhar. As situações que produziram tais percepções não podem ser mudadas, mas a interpretação que fazemos dela, sim. É necessário que possamos aprender a enxergar nossas marcas de maneira suave e ver o que podemos tirar de cada experiência. Uma coisa eu sei e posso compartilhar com vocês, tudo muda! Que tal mudar a lente que usamos para enxergar o mundo?

E como a autoestima é essencial para a saúde emocional do ser humano, é importante prestarmos atenção ao que fazemos ou deixamos de fazer por nós mesmos.

Diante do que foi colocado, afirmo da importância em buscar um processo psicoterapêutico visando trabalhar o autoconhecimento e assim, experimentar novas experiências, que visem o auto cuidado.
Concluo com uma frase do Oscar Wilde, "Amar a si mesmo é o começo do único romance que vai durar a vida inteira". Espero que tenha gostado e até o próximo post. ;)



                                                - Vídeo do sabonete Dove -

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