domingo, 5 de junho de 2011

A História de Nós 2, 3, 4, 5, 6 ...

Se você vem acompanhando o blog pode estar se perguntando “Mais um texto sobre relacionamentos?” E eu respondo o seguinte: Quando se trata de relacionamento a dois, nunca conseguimos esgotar o tema. E como esse assunto tem estado muito forte em minha vida ultimamente, seja através de filmes, peças de teatro, textos, enfim, percebi a necessidade de compartilhá-lo com você, pois acredito que nada seja por acaso. Apesar de que, se pararmos para analisar, este acaba sendo um tema padrão na vida de todos, pois estamos sempre nos relacionando com alguém.

Recentemente assisti a peça “A história de nós 2”, na qual o casal mostra as fases que ocorrem na relação (inicio, meio e fim...E por que não recomeço?). Percebi que durante o espetáculo a maioria da platéia, se não toda, ria do que era colocado, mostrando identificação com a ficção. A peça me fez pensar se há semelhanças entre os tipos de relações existentes e cheguei à conclusão que sim. Pensando no inicio da maioria das relações, mostramos ao outro o que temos de melhor, ou ainda, o que é aceito pela sociedade, e isso não se trata de fingimento ou dissimulação, apenas escolhe-se deixar como fundo o que não é bem visto ou aceito por si mesmo, mas durante a relação, esse lado acaba aflorando, pois não conseguimos nos esconder de nós mesmos o tempo todo.

É muito comum que durante a relação – e torno a dizer que não me refiro apenas ao casamento – algumas pessoas abram mão de viverem suas vidas para se tornarem “Comprometidas com alguém, que não elas”. Isso ocorre principalmente entre as mulheres, embora esse comportamento não seja característico de todas. Muitas abrem mão de sair com as amigas, de fazer o que gosta pelo outro. Isso não é amor! Isso tem outro nome. Que nome você dá?

Toda essa reflexão me fez lembrar o seguinte ditado: “os opostos se atraem”. Em partes está certo, pois quando o casamento ocorre por amor, o que mais nos atrai no outro são as diferenças que representam a polaridade possível a ser desenvolvida e trabalhada em nós mesmos. Mas vale observar que um relacionamento não vive de opostos, é necessário que haja um grande número de igualdades, se não, a relação não funciona. Por isso é importante que os dois desenvolvam seu autoconhecimento, para que não levem suas próprias repetições para a relação a dois, pois essas repetições acabam virando uma bola de neve. Algumas pessoas entram na relação com desconfiança, já com o seu pé atrás. Confiar e perdoar são essenciais na relação, pois não existe perfeição em nenhuma relação.

Vale lembrar também que durante o tempo que o casal está junto, ambos crescem e se desenvolvem, cada um no seu tempo e não tem como voltar a ser o mesmo casal do início da relação. E como na peça, não existe um início que dure para sempre, as outras fases surgem até chegar ao final, voltando a um novo início, seja com a mesma pessoa ou uma nova pessoa. A escolha é sua!


"Ninguém se apaixona por escolha, mas por acaso. Ninguém permanece apaixonado por acaso, é um esforço diário. E ninguém se desapaixona por acaso, é uma ESCOLHA." (Autor desconhecido)

2 comentários:

  1. É verdade, os opostos se atraem, mas... não conseguem ficar muito tempo juntos...é preciso que haja cumplicidade, e, para isso, é necessário que haja identificação de valores.

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  2. Difícil fugir desse assunto sobre relacionamentos, já que quase tudo gira em torno deles. Sobre as pessoas que mudam de comportamento depois que se tornam comprometidas, eu daria o nome de passividade, dependência, talvez até falta de amor próprio e insegurança.
    Adorei a citação final, mas acho bastante triste termos que optar por nos desapaixonarmos por álguem em alguns momentos da vida.
    Adorei o post! Deu pra refletir bastante!!! Bjs

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