domingo, 1 de maio de 2011

À espera de uma nova vida – como você está se preparando?

De pouco tempo para cá o tema gravidez tem feito parte do meu mundo e antes que você pense que a grávida sou eu, já vou avisando que minha fonte de inspiração é uma amiga minha muito querida. Ela dizia que engravidar não fazia parte dos planos dela; será? Afinal, nada acontece por acaso. E para quem já passou por essa experiência, deve lembrar ou não, pois é o tipo de situação que a mulher que já passou por isso prefere esquecer. Estou falando dos enjoos matinais.

Apesar de estar associado à gravidez, é necessário esclarecer que nem todas as mulheres passam por essa experiência, isso não significa ser algo ruim ou que haja a possibilidade de alguma intercorrência durante a gestação, afinal acredita-se que o enjoo é provocado pela produção de hormônios que são liberados em maior quantidade no primeiro trimestre da gravidez. Independente de ter ou não enjôo, é necessário que a futura mamãe faça um acompanhamento pré-natal com um médico de confiança, de modo que este momento seja o mais tranquilo possível, tanto no quesito saúde, quanto nas dúvidas que podem ser sanadas ao longo dos nove meses, possibilitando assim, uma diminuição no nível de ansiedade dos futuros papais.

A gravidez provoca na mulher uma mudança tanto fisiológica quanto emocional. No que se refere à fisiologia, ocorre a produção de hormônios que preparam o corpo feminino para acolher o bebê. E sabe aquela mania que algumas mulheres tem de querer comer certos alimentos durante a madrugada? O causador desse comportamento é um dos hormônios em questão, a gonadotrofina. Já no campo emocional, é comum que as mudanças sofridas pela mulher resultem numa carência afetiva.

Vale lembrar que tanto o stress quanto o cansaço facilitam o surgimento de enjôos e enjoa-se de certos alimentos, de cheiros e pasmem, de pessoas! Refleti sobre esse último elemento e percebo que cada vez, fica mais nítida para mim a importância em se perceber corpo e mente como uma unidade que precisam estar em harmonia, o conflito entre eles, faz com que o corpo nos mostre que algo não vai bem e de acordo com Cairo (1999), o enjôo ocorre devido à insegurança, raiva ou rancor e ao medo. Será que isso faz algum sentido para esse tipo de enjôo? Quero deixar claro que não sou a favor de generalizações, por isso não levem isso ao pé da letra, mas apenas como uma possibilidade.

O emocional está vinculado ao fisiológico, sendo assim, é importante que a gestante cuide também dos aspectos emocionais, participando de terapia individual ou de um grupo terapêutico com outras gestantes, visando um maior bem estar. Torno a repetir que o pré-natal é essencial e também que a compreensão e acolhimento por parte do parceiro e da família são fundamentais. A gravidez é um momento especial e único! Parabéns!!!

DICA: Aproveite esse momento para criar um diário de bordo e anote nele todas as vivências e sentimentos em relação ao processo que está vivendo. Não é necessário mostrá-lo a ninguém, ele é seu.

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