domingo, 25 de julho de 2010

Terapia de grupo

No dia 23 de julho de 2010 participei da conferência sobre “Psicoterapia de grupo: presente e futuro da psicologia” ministrada pelo psicólogo francês Jean-Marie Delacroix na PUC RJ. Evento este muito bem organizado pelo Centro de Gestalt Terapia Sandra Salomão.
O Sr. Jean-Marie dividiu com os profissionais presentes sua experiência com grupos terapêuticos, mostrando sua importância e riqueza de trabalho. O encontro me fez pensar ainda mais no que falta para que o trabalho com grupos verdadeiramente aconteça em nosso país; afinal esta forma de trabalho é tão difundida e aceita em outros países que não compreendo como ainda haja tanta dificuldade em acontecer por aqui. Sandra Salomão comentou ainda sobre a época em que a gestalt terapia iniciou no Brasil, no qual a ditadura militar estava bem presente e dificultava, para não dizer proibia todo e qualquer trabalho com grupos. Daí percebe-se a importância de compreendermos o contexto histórico da época e perceber toda essa influência.
A terapia de grupo funciona como um laboratório, no qual o indivíduo tem a possibilidade de experimentar novas formas de ser e estar no mundo e compreender as formas existentes de relações. Essa forma de terapia nos permite ainda trabalhar com certas técnicas que não são possíveis no trabalho individual. Não significa que o trabalho em grupo seja melhor que o individual, mas através dele é possível obter resultados diferenciados e vice e versa, pois cada um tem sua singularidade. Se houver a possibilidade de participar das duas formas de terapia, melhor ainda.
Esse trabalho não tem contra indicações e tem o intuito de fazer o individuo entrar em contato consigo mesmo e com o mundo, tomando consciência de seu processo. Podemos dizer ainda que o trabalho em grupo seja um “recorte” da sociedade em que o individuo (com) vive através de uma repetição de suas formas de relações.
Muitas pessoas ainda questionam sua eficácia, preferindo o trabalho individual. É um grande erro pensar dessa forma, pois o grupo favorece também uma interação entre seus membros possibilitando um aprimoramento nas formas de relação. Nesse processo o ganho pode ocorrer de forma ativa ou simplesmente através da observação do que emerge no grupo. Os encontros podem ocorrer em sessões semanais, quinzenais ou até mesmo mensais; vai depender do contrato que as terapeutas combinam com o grupo.

Atualmente trabalhamos com sessões semanais, com 1 hora e 30 minutos de duração ou quinzenais com 3 horas de duração, e acreditando nessa forma de trabalho, estamos com inscrições abertas para dois horários:

Início em agosto

Quarta-feira - horário: 10:00 às 11:30 / Quinta-feira – horário: 15:00 às 16:30

Aproveite, pois são poucas vagas!

Entre em contato e marque uma entrevista.

sábado, 3 de julho de 2010

Orientação Profissional e o Mercado de Trabalho

Uma música do grupo Legião Urbana não sai da minha cabeça. É a música "Tempo perdido", que tem um trecho que diz assim " (...) sempre em frente, não temos tempo a perder (...)", sua letra é da década de 80, e nessa época, a letra diz que o jovem tem todo tempo do mundo. Será que ainda hoje, o jovem se percebe desta forma? Hoje, mais de vinte anos depois, o jovem está inserido em outro contexto, no qual mudanças ocorreram com tamanha rapidez, sendo a globalização e o grande avanço tecnológico marcos dessas mudanças. A impressão que tenho é que os jovens se sentem perdidos diante de tantas cobranças impostas pela família e pela sociedade. Sociedade esta, que impõe que o mínimo é que se faça uma faculdade; muitas vezes sem importar qual o curso a seguir, sendo importante apenas ter um diploma de nível superior. Não que os jovens da década de oitenta não tivessem cobranças, mas era uma época que o mínimo era ter o segundo grau completo; o atual ensino médio era a exigência. As expectativas de um grupo de orientação profissional que participei recentemente, composto de adolescentes do 2º e 3º ano do ensino médio, eram em sua maioria fazer a diferença para o mundo. Pensar em escolher uma profissão com o intuito de fazer a diferença para o outro é algo muito bonito, mas pergunto-me onde os jovens colocam seus sonhos, desejos e expectativas para a vida?
Até então, estou falando apenas da escolha frente ao vestibular, mas vale ressaltar também o grande número de jovens que desistem do curso no meio do caminho ou aqueles que terminam o curso e atuam em outras áreas de trabalho. Percebo que a orientação profissional é um grande aliado no crescimento desses jovens e adultos, não só no que diz respeito à escolha de uma profissão, mas também em levantar reflexões acerca do mercado de trabalho e na criação de estratégias que possibilitem sua atuação na área desejada.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

As quatro leis da espiritualidade

Na Índia são ensinadas as quatro leis da espiritualidade. Que tal incorporá-las em nosso dia a dia?

A primeira diz: "A pessoa que vem é a pessoa certa".
Ninguém entra em nossas vidas por acaso.
Todas as pessoas ao nosso redor, interagindo com a gente, têm algo para nos fazer aprender e avançar em cada situação.


A segunda lei diz: "Aconteceu a única coisa que poderia ter acontecido".
Nada, nada absolutamente nada do que acontece em nossas vidas poderia ter sido de outra forma.
Mesmo o menor detalhe.
Não há nenhum "se eu tivesse feito tal coisa..." ou "aconteceu que um outro ...".
Não. O que aconteceu foi tudo o que poderia ter acontecido, e foi para aprendermos a lição e seguirmos em frente.
Todas e cada uma das situações que acontecem em nossas vidas são perfeitas


A terceira diz: "Toda vez que você iniciar é o momento certo".
Tudo começa na hora certa, nem antes nem depois.
Quando estamos prontos para iniciar algo novo em nossas vidas, é que as coisas acontecem.


E a quarta e última afirma: "Quando algo termina, ele termina".
Simplesmente assim.
Se algo acabou em nossas vidas é para a nossa evolução.
Por isso, é melhor sair, ir em frente e se enriquecer com a experiência.
Não é por acaso que estamos lendo este texto agora.
Se ele vem à nossa vida hoje, é porque estamos preparados para entender que nenhum floco de neve cai no lugar errado.

(Autor desconhecido)